Ah, agora vocês devem estar pensando, isso é bom para quando tudo dá certo, e o ambiente é favorável, mas como então fazemos para sermos diferentes se o meio que nascemos não for bom para nosso crescimento?
O que sabemos é que todo o ambiente é favorável para crescimento e reconhecimento do que é bom ou ruim. Até o sofrimento pode ser útil. Por exemplo, quando você se machuca em um espinho, você sente dor e tenta não fazer isso novamente, e essa sensação traz uma memória de que objetos pontiagudos podem nos gerar dor, o que nos faz evitá-los.
Apesar do espinho nos fazer entender que se encostarmos nele podemos sofrer, ele também nos faz criar, ou seja, infere algo bom, nos faz enxergar que podemos nos proteger com algo pontiagudo, e assim criamos formas e objetos que nos ajudam no dia a dia, como uma agulha para costurar, uma faca para cortar alimentos…
Com isso, entendemos que todo ambiente nos traz oportunidades do que fazer, não fazer, ser ou não ser.
É claro que quando nascemos em um ambiente hostil, é mais difícil sermos amorosos, porque aprendemos desde cedo a hostilidade. Mas hoje, no século em que vivemos, é mais fácil perceber o ambiente e melhorá-lo para nós mesmos, pois a internet está em nossas mãos, e podemos procurar diversos interesses diferentes e oportunidades em todo o mundo. Conseguimos enxergar diferenças de padrões, vendo relações em outras casas, países e culturas e tentar buscar algo melhor para nossas emoções.
Quando conhecemos o diferente, acessamos nossa curiosidade e mudamos, expandimos nossa mente, sendo seres menos ignorantes e mais edificantes, mudando completamente o ambiente em que vivemos.
Então, podemos concluir que nosso comportamento é mutável, conforme nosso ambiente muda, podemos ser diferentes e pensar de uma maneira mais saudável.
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